Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado

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Fenaserhtt marca presença na WEC e apresenta os principais temas que marcaram os debates sobre recrutamento, trabalho temporário e terceirização

A Fenaserhtt (Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado) marcou presença na WEC Global 2022 (Conferência Mundial do Emprego, em tradução da sigla em inglês), realizada entre 31 de maio e 1º de junho, em Bruxelas, para trazer aos associados as principais tendências em recursos humanos no mundo. Os efeitos da pandemia de covid-19 seguem como uma das principais preocupações, pelos efeitos que dois anos de turbulência econômica e social podem ocasionar ao mercado de trabalho, mas vale destacar como o setor se adaptou rapidamente para criar estratégias e moldar soluções que privilegiem o desenvolvimento profissional e a inserção de jovens em busca de emprego.

O presidente da entidade, Vander Morales, e o diretor Fernando Calvet  participaram dos debates na WEC e identificaram a clara importância de trabalhar uma agenda ampla de inclusão e mobilidade social, com apoio e orientação ao desenvolvimento principalmente dos mais jovens, que entram em um mercado de trabalho em mutação constante.

Segundo dados apresentados na conferência, o desemprego global entre jovens passou a superar 15% do total dessa população, enquanto o índice entre adultos fica em 5%. Por isso, fica claro que o efeito da pandemia sobre quem está no início da carreira profissional é desproporcional, o que impacta na autoconfiança e na saúde mental.

Cabe aos empregadores e profissionais de serviços de RH um esforço maior para contribuir com a entrada da próxima geração no caminho do  trabalho e renda. Por serem a ponte entre empresa e profissionais, é preciso ouvir os jovens para entender as preocupações e motivações que podem atraí-los para carreiras que exigem competências cada vez mais incomuns.

Para o diretor da divisão de emprego da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), Mark Keese, as mudanças demográficas, a digitalização dos serviços e a descarbonização da economia são exemplos de tendências que geram demandas por novas habilidades transferíveis e de alto nível. Segundo ele, a quantidade de competências para exercer um único trabalho aumenta em 6,8% ao ano. Ainda, 29% das habilidades presentes em uma função média em 2018 deixaram de ser necessárias já em 2022.

Por isso, Keese alerta que as políticas nacionais de desenvolvimento de competências precisam atender a demanda futura, com o setor de RH à frente do debate para nutrir mercados de trabalho sustentáveis, dinâmicos e inclusivos, que funcionem para indivíduos e empregadores.

D&I
É parte desse desafio atender a agenda de emprego jovem, que inclui impulsionar a mobilidade social por meio de políticas de D&I (Diversidade e Inclusão). O diretor da divisão de emprego da OCDE considera importante construir parcerias com instituições de caridade e universidades, e usar a tecnologia para promover a contratação mais ampla de talentos. Essa atuação precisa ser tanto para capacitar e promover estratégias de D&I na atual força de trabalho quanto para aproximar jovens do mercado profissional. 

É necessário também se adaptar às necessidades impostas por crises em outros países, que geram ondas migratórias e um contingente de refugiados com habilidades e vivências distintas. O setor de RH está em posição única para liderar esse processo de inserção de um público em busca de novos laços. Assumir um papel ativo para enfrentar os principais desafios de hoje em dia é o que faz do RH uma profissão na qual as pessoas sentem orgulho de trabalhar.

Conclusões
O tema principal da conferência deste ano foi “Bridging the Gap”, o que significa ser a ponte sobre a lacuna entre empregador e trabalhador. Para chegar a esse objetivo, não basta apenas exercer a própria função profissional. É preciso interceder na percepção do público em relação à função do setor, influenciar políticas públicas e criar relacionamentos com empregadores e prestadores de serviços.

Representantes de entidades como a OCDE, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e da ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) estiveram presentes na WEC e destacaram a importância de o setor desempenhar esse papel.  Da mesma forma, houve reconhecimento de como a indústria do RH fez a diferença em meio à pandemia. 

A presidente do WEC, Bettina Schaller, foi uma das pessoas que ressaltou essa proatividade do setor. “As agências de emprego privadas continuarão a colaborar dentro do ecossistema de RH e a lutar por um mercado de trabalho melhor para trabalhadores e empregadores.”

Ajudar as gerações futuras a construir pontes no mundo do trabalho nunca foi tão importante. É desse modo que os serviços de recrutamento serão cada vez mais vistos como uma profissão altamente respeitada, procurada e dinâmica. Vamos todos construir mais algumas pontes!

WEC
A Confederação Mundial do Emprego é a voz do setor privado de serviços de recrutamento em nível global e representando federações nacionais, bem como empresas de soluções de força de trabalho de todo o mundo. Os integrantes da WEC representam uma ampla gama de serviços de RH, incluindo trabalho de agência, recrutamento direto, gerenciamento de carreira, terceirização de processos de recrutamento (RPO) e provedor de serviços gerenciados (MSP).

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