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Cenário tem melhora, e IDados vê desemprego no ano a 14,5%

Diante das expectativas melhores para o crescimento da economia brasileira em 2021, em especial do setor de serviços, a consultoria IDados reduziu de 14,9% para 14,5% sua projeção para a taxa de desemprego média no país este ano. Também foi revista a estimativa para o pico do desemprego este ano, que passou de 15,3%, prevista para setembro, para 14,8%, em junho e setembro.

Em texto assinado pelo pesquisador Tiago Cabral, a consultoria ressalta que a melhora das projeções de atividade para 2021 vai ajudar na geração de vagas, especialmente no setor de serviços, que foi o mais afetado pela pandemia. Pelo Boletim Focus, a projeção do mercado para a variação do Produto Interno Bruto (PIB) sobe há 11 semanas seguidas e está em 5,18%. Há quatro semanas, era de 4,36%.

O cenário traçado pelo mercado para o PIB de serviços é de expansão de 5,1% no terceiro trimestre e de 3% no quarto trimestre, na série frente ao trimestre anterior, ritmo superior ao do crescimento da indústria e da agropecuária, por exemplo. Ao mesmo tempo, diz o texto, a expectativa é que o retorno da busca por trabalho – com aumento da população economicamente ativa (PEA) – ocorra de forma gradual ao longo dos próximos meses, vindo a exercer pressões de alta sobre o desemprego no segundo e no terceiro trimestres. Esse retorno dos inativos era esperado para o início do ano, mas foi afetado pelo recrudescimento da pandemia. “Enquanto, por um lado, o maior contingente potencial de trabalhadores regressando à população economicamente ativa deve exercer pressões de alta sobre o desemprego nos próximos trimestres, por outro, a melhora das projeções de atividade para 2021 virá a exercer pressões de baixa sobre o desemprego”, diz o relatório.

A consultoria avalia que a taxa de desemprego vai permanecer estagnada em 14,8% nos segundo e terceiro trimestres, já que as contratações na população ocupada “não serão suficientes para absorver o contingente elevado de trabalhadores que retornam à PEA no mesmo período”. O início de recuo no desemprego só é esperado, portanto, no quarto trimestre. A estimativa é que a taxa chegue a 13,7% em dezembro. “Este desemprego mais baixo esperado para o fim do ano, contudo, ainda não será suficiente para retornar ao nível pré-pandemia observado em dezembro 2019 (11%)”, ressalta o texto.

VALOR ECONÔMICO

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